Está tudo pronto para a segunda edição da Mostra de Cultura Popular, realizada pela Prefeitura de Teresina por meio da Fundação Monsenhor Chaves. O evento, que reúne desde palestras e oficinas de arte a mestres de cultura, apresentações artísticas, debates, etc., acontece de 17 a 20 de agosto nos espaços da Casa da Cultura de Teresina, durante todo o dia.
Organizado por Vagner Ribeiro, coordenador de Cultura Popular da Monsenhor Chaves, esta II Mostra de Cultura Popular - Ano Noé Mendes pautará, sobretudo, uma discussão acerca dos caminhos pelos quais deve seguir o manejo criativo e a divulgação do nosso fazer cultural para que chegue cada vez mais próximo dos teresinenses. "Vamos tentar discutir e propor diretrizes para a otimização da arte popular em Teresina", explica Vagner.
E para isso, a semana será marcada por palestras pela manhã no auditório da Casa da Cultura, como as representações da cultura popular por meio do audiovisual, com o trio Halan Silva, Cleyton Marinho e Adriana Galvão, os grupos de bois no Piauí por Chiquinho Pereira, os interiores na capital pelo Prof. Fonseca Neto e a popularização da fotografia em Teresina como instrumento artístico, com Maurício Sipaúba, Paulo Gutemberg e demais integrantes do Dez Photo. As palestras vão de terça a sexta-feira e sempre se iniciam por volta das 10h.
Organizado por Vagner Ribeiro, coordenador de Cultura Popular da Monsenhor Chaves, esta II Mostra de Cultura Popular - Ano Noé Mendes pautará, sobretudo, uma discussão acerca dos caminhos pelos quais deve seguir o manejo criativo e a divulgação do nosso fazer cultural para que chegue cada vez mais próximo dos teresinenses. "Vamos tentar discutir e propor diretrizes para a otimização da arte popular em Teresina", explica Vagner.
E para isso, a semana será marcada por palestras pela manhã no auditório da Casa da Cultura, como as representações da cultura popular por meio do audiovisual, com o trio Halan Silva, Cleyton Marinho e Adriana Galvão, os grupos de bois no Piauí por Chiquinho Pereira, os interiores na capital pelo Prof. Fonseca Neto e a popularização da fotografia em Teresina como instrumento artístico, com Maurício Sipaúba, Paulo Gutemberg e demais integrantes do Dez Photo. As palestras vão de terça a sexta-feira e sempre se iniciam por volta das 10h.
À tarde, acontecerão as oficinas de brinquedos populares, ministrada por Marilene Evangelista, e de pandeiro e outras percussões, com o percussionista Abul. Essas oficinas também percorrerão a semana, no horário a partir das 14h. Apenas a oficina de xilogravuras, ministrada pela diretora da Casa, Yolanda Carvalho, ocorrerá no período da manhã, por volta das 8h. No pátio da Casa da Cultura, os interessados poderão participar das conversas de terreiro, às 18h, cada dia trazendo convidados diferentes, como Melquíades Barroso e Conceição Farias (dia 17), Joaquim da Matta (dia 18) e Mestre Agenor (dia 19).
A única atividade fora da Casa da Cultura de Teresina será a oficina de artesanato orgânico, ministrada pelo paulista Omar Leotti na Escola Santo Socorro, no bairro Socopo. A oficina também será do dia 17 ao dia 20 a partir das 14h, lembrando que todas as atividades da II Mostra de Cultura Popular são gratuitas. Para o encerramento com chave de ouro, nada mais apropriado do que o Grupo ArtDança de música regional do Teatro do Boi e o som do Conjunto Roque Moreira juntamente com os Amigos do Baião na Casa da Cultura dia 20 a partir das 18h.
Confira a programação da mostra
Palestras: Auditório da Casa da Cultura às 10h
Dia 17 - As representações da cultura popular por meio do áudiovisual (Halan Silva, Cleyton Marinho e Adriana Galvão)
Dia 18 - Grupos de Bois no Piauí (Chiquinho Pereira)
Dia 19 - Os interiores na Capital (Fonseca Neto)
Dia 20 - Arte popularização da fotografia em Teresina (Dez Photo)
Oficinas: 17 a 20 de agosto às 14h
- Brinquedos Populares (Marilene Evangelista)
- Pandeiro e outras percussões (Abul)
- Artesanato Orgânico - Escola Santo Afonso, Socopo (Omar Leotti)
Oficina pela manhã: 17 a 20 de agosto às 8h
- Xilogravura (Yolanda Carvalho)
Conversa de Terreiro: Pátio da Casa da Cultura às 18h
Dia 17 - Melquíades Barroso e Conceição Farias
- A serenata em Teresina
- Reisado Estrela da Mata (Comunidade Boquinha)
Dia 18 - Mestre Agenor
- Banda Eucapiau
- Cia Equilíbrio de Dança (Coreografia TERESINANÇA)
Dia 19 - Joaquim da Matta
- Os violeiros no Piauí
- Dança: lendário Piauiense
Encerramento: Casa da Cultura dia 20 às 18h
- Grupo ArtDança (regional Teatro do Boi)
- Conjunto Roque Moreira e Os Amigos do Baião.
Pesquisador fala sobre a identidade
gay nos meios de comunicação
O modo como a homoafeti-vidade é abordada estará em pauta na sexta Semana do Orgulho de Ser. No dia 25 de agosto, o escritor e jornalista Irineu Ramos Ribeiro, autor do livro "TV no Armário - A identidade gay nos programas e telejornais brasileiros", ministra a palestra sobre a identidade gay nos meios de comunicação. A exposição acontece a partir das 18h30 no auditório da Faculdade Santo Agostinho.
A obra é resultado de uma pesquisa ampla sobre a cobertura dada a TV à questão da homossexualidade. Ao longo das páginas, o autor revela como as emissoras ainda se pautam pelo preconceito e pela falta de informação. Ao mergulhar nesse universo, Ramos analisa a programação das emissoras e mostra as dificuldades e os equívocos que ocorrem quando precisam lidar com as diferenças sexuais na telinha.
"Procuro demonstrar as sutis abordagens em que o preconceito é estimulado e impede a existência de um mundo onde a diferença seja respeitada", explica o autor. No livro, ele traz um relato histórico do surgimento da TV no Brasil e o levantamento da cobertura jornalística televisiva da Parada do Orgulho Gay de São Paulo. Além disso, Irineu examina alguns programas humorísticos que tratam o gay com escracho e novela que acaba apelando para o sentimentalismo na hora de retratar o amor homossexual.
Em pleno século XXI, os meios de comunicação ainda abordam a questão da homossexualidade de forma precon-ceituosa. Para o jornalista Irineu Ramos Ribeiro, a mídia, em geral, aponta a sexualidade com deboche, discriminação e caricaturização. E, embora se esforcem para ser "politicamente corretos", eles são incapazes de lidar com a diferença na prática.
Fruto de ampla pesquisa, desenvolvida durante dois anos, incluindo também a observação de toda a programação de TV, a obra abre caminhos para problematizar a maneira pejorativa como a comunidade LGBT é retratada na telinha. Ribeiro mostra, em quatro capítulos, que os meios de comunicação ainda precisam percorrer um longo caminho para retratar as diferenças de gênero, ajudando a reafirmar a identidade gay e a construir um mundo onde a diversidade seja respeitada.
Noé Mendes é o homenageado da Mostra
O homenageado da Mostra de Cultura Popular deste ano indubitavelmente fez por merecer ter seu nome em avenidas e espaços para shows e outras atividades, como o teatro e a dança, seja regional ou não. Noé Mendes de Oliveira, o Mestre do Folclore Piauiense, foi um dos maiores entusiastas e semeadores da cultura do nosso Estado e da nossa capital, tendo realizado inúmeras pesquisas, convivências e, sobretudo, ações culturais.
Seu livro, "Folclore Brasileiro: Piauí", de 1977, é leitura obrigatória, percorrendo com leveza e didatismo as manifestações culturais piauienses, desde a linguagem popular e as danças folclóricas até os cultos populares, passando pela arte e artesanato e a culinária tão característica da região (além de um baião de dois, alguém já comeu um pintado e bebeu uma perobina?). Partindo de uma extensa e apaixonada pesquisa pelas entranhas de sua terra, Noé Mendes registrou um modo de ser e de viver como poucos historiadores, sem os excessos da literatura puramente exibicionista.
Para o Mestre Agenor, um dos convidados da II Mostra de Cultura Popular para as conversas de terreiro, a importância de Noé Mendes ultrapassa seu legado escrito, uma vez sua contribuição para as atividades realizadas no hoje município de Curralinhos, onde foi idealizada a banda de pífanos (instrumento de taboca feito artesanalmente), e também no povoado Água Boa, perduram até os dias atuais. "O professor Noé Mendes foi muito importante como mestre e incentivador da cultura, para mim foi significativo em minha vida e posso dizer que contribuiu muito não só para aquele povoado, mas para toda a cultura piauiense", ressalta Mestre Agenor, que segue as tradições descobertas por seu antigo professor, ecoando o que há de melhor na cultura popular piauiense.
FONTE: FCMC
A única atividade fora da Casa da Cultura de Teresina será a oficina de artesanato orgânico, ministrada pelo paulista Omar Leotti na Escola Santo Socorro, no bairro Socopo. A oficina também será do dia 17 ao dia 20 a partir das 14h, lembrando que todas as atividades da II Mostra de Cultura Popular são gratuitas. Para o encerramento com chave de ouro, nada mais apropriado do que o Grupo ArtDança de música regional do Teatro do Boi e o som do Conjunto Roque Moreira juntamente com os Amigos do Baião na Casa da Cultura dia 20 a partir das 18h.
Confira a programação da mostra
Palestras: Auditório da Casa da Cultura às 10h
Dia 17 - As representações da cultura popular por meio do áudiovisual (Halan Silva, Cleyton Marinho e Adriana Galvão)
Dia 18 - Grupos de Bois no Piauí (Chiquinho Pereira)
Dia 19 - Os interiores na Capital (Fonseca Neto)
Dia 20 - Arte popularização da fotografia em Teresina (Dez Photo)
Oficinas: 17 a 20 de agosto às 14h
- Brinquedos Populares (Marilene Evangelista)
- Pandeiro e outras percussões (Abul)
- Artesanato Orgânico - Escola Santo Afonso, Socopo (Omar Leotti)
Oficina pela manhã: 17 a 20 de agosto às 8h
- Xilogravura (Yolanda Carvalho)
Conversa de Terreiro: Pátio da Casa da Cultura às 18h
Dia 17 - Melquíades Barroso e Conceição Farias
- A serenata em Teresina
- Reisado Estrela da Mata (Comunidade Boquinha)
Dia 18 - Mestre Agenor
- Banda Eucapiau
- Cia Equilíbrio de Dança (Coreografia TERESINANÇA)
Dia 19 - Joaquim da Matta
- Os violeiros no Piauí
- Dança: lendário Piauiense
Encerramento: Casa da Cultura dia 20 às 18h
- Grupo ArtDança (regional Teatro do Boi)
- Conjunto Roque Moreira e Os Amigos do Baião.
Pesquisador fala sobre a identidade
gay nos meios de comunicação
O modo como a homoafeti-vidade é abordada estará em pauta na sexta Semana do Orgulho de Ser. No dia 25 de agosto, o escritor e jornalista Irineu Ramos Ribeiro, autor do livro "TV no Armário - A identidade gay nos programas e telejornais brasileiros", ministra a palestra sobre a identidade gay nos meios de comunicação. A exposição acontece a partir das 18h30 no auditório da Faculdade Santo Agostinho.
A obra é resultado de uma pesquisa ampla sobre a cobertura dada a TV à questão da homossexualidade. Ao longo das páginas, o autor revela como as emissoras ainda se pautam pelo preconceito e pela falta de informação. Ao mergulhar nesse universo, Ramos analisa a programação das emissoras e mostra as dificuldades e os equívocos que ocorrem quando precisam lidar com as diferenças sexuais na telinha.
"Procuro demonstrar as sutis abordagens em que o preconceito é estimulado e impede a existência de um mundo onde a diferença seja respeitada", explica o autor. No livro, ele traz um relato histórico do surgimento da TV no Brasil e o levantamento da cobertura jornalística televisiva da Parada do Orgulho Gay de São Paulo. Além disso, Irineu examina alguns programas humorísticos que tratam o gay com escracho e novela que acaba apelando para o sentimentalismo na hora de retratar o amor homossexual.
Em pleno século XXI, os meios de comunicação ainda abordam a questão da homossexualidade de forma precon-ceituosa. Para o jornalista Irineu Ramos Ribeiro, a mídia, em geral, aponta a sexualidade com deboche, discriminação e caricaturização. E, embora se esforcem para ser "politicamente corretos", eles são incapazes de lidar com a diferença na prática.
Fruto de ampla pesquisa, desenvolvida durante dois anos, incluindo também a observação de toda a programação de TV, a obra abre caminhos para problematizar a maneira pejorativa como a comunidade LGBT é retratada na telinha. Ribeiro mostra, em quatro capítulos, que os meios de comunicação ainda precisam percorrer um longo caminho para retratar as diferenças de gênero, ajudando a reafirmar a identidade gay e a construir um mundo onde a diversidade seja respeitada.
Noé Mendes é o homenageado da Mostra
O homenageado da Mostra de Cultura Popular deste ano indubitavelmente fez por merecer ter seu nome em avenidas e espaços para shows e outras atividades, como o teatro e a dança, seja regional ou não. Noé Mendes de Oliveira, o Mestre do Folclore Piauiense, foi um dos maiores entusiastas e semeadores da cultura do nosso Estado e da nossa capital, tendo realizado inúmeras pesquisas, convivências e, sobretudo, ações culturais.
Seu livro, "Folclore Brasileiro: Piauí", de 1977, é leitura obrigatória, percorrendo com leveza e didatismo as manifestações culturais piauienses, desde a linguagem popular e as danças folclóricas até os cultos populares, passando pela arte e artesanato e a culinária tão característica da região (além de um baião de dois, alguém já comeu um pintado e bebeu uma perobina?). Partindo de uma extensa e apaixonada pesquisa pelas entranhas de sua terra, Noé Mendes registrou um modo de ser e de viver como poucos historiadores, sem os excessos da literatura puramente exibicionista.
Para o Mestre Agenor, um dos convidados da II Mostra de Cultura Popular para as conversas de terreiro, a importância de Noé Mendes ultrapassa seu legado escrito, uma vez sua contribuição para as atividades realizadas no hoje município de Curralinhos, onde foi idealizada a banda de pífanos (instrumento de taboca feito artesanalmente), e também no povoado Água Boa, perduram até os dias atuais. "O professor Noé Mendes foi muito importante como mestre e incentivador da cultura, para mim foi significativo em minha vida e posso dizer que contribuiu muito não só para aquele povoado, mas para toda a cultura piauiense", ressalta Mestre Agenor, que segue as tradições descobertas por seu antigo professor, ecoando o que há de melhor na cultura popular piauiense.
FONTE: FCMC
1 Comentário
muito bacana isso ;
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