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sexta-feira, 2 de março de 2018

Peça "Abrigo São Loucas" - Espaço Trilhos - 9 e 10 de Março

ABRIGO SÃO LOUCAS – Eleição 2018

Abrigo São Loucas - de volta ao poder. Depois de uma devastação na vida das personagens com a perda do poder político consequentemente a cassação dos seus respectivos maridos e o confisco de todo os seus patrimônios as três ex-primeiras damas tentam se reerguerem para uma nova tomada de poder lugar que elas acham que nunca deveriam ter saído e continuarem com a mesma cultura predadora do patrimônio público para benefícios próprios em detrimento ao bem comum.

Abrigo São Loucas é repercute o desenredo de três Marias (Maria de Castro, Maria Fernanda e Maria Francisca) que revivem as memórias de tempos áureos (à sombra das administrações de seus maridos, chefes do poder executivo local, que pode ser qualquer lugar), enquanto preparam o primeiro encontro de ex-primeiras damas.

As Marias representadas por Francisco de Castro, Fernando Freitas e Francisco Pelé encarnam o melhor exemplo de como se mantinham os negócios, com recursos públicos, antes da Lei de Responsabilidades Fiscais. As ex-primeiras damas vivem das memórias do tempo em que corriam leite e mel das contas públicas até suas ações sociais "dedicadas" ao povo necessitado.

Maria de Castro (Francisco de Castro) carrega consigo sua herança de berço e etnia colonial branca.

Maria Fernanda (Fernando Freitas), a emergente, traz traços de cepa indígena e alçou status sócio-econômico às custas de um, talvez, passe de Cinderela do agreste e concursos de misses frutas regionais típicas.

Maria Francisca (Francisco Pelé) é a representante das classes populares, ascendeu de família humilde, a afrodescendente, catapultada das periferias nacionais, tornando-se uma, agora, ex-primeira dama.

Com Abrigo São Loucas o Grupo Harém de Teatro reinventa a velha fórmula hareniana de colher o riso e reformular a plateia do gargarejo, sem cair no lugar comum do riso pelo riso, fácil. Repete um mote, já de domínio da cena e de recepção de público, e vai à luta para não perder o fio da “meágua”. O texto tragicômico, de Arimatan Martins, não só é inteligente, mas venal quando o assunto é político para refletir os velhos costumes da sociedade brasileira de política fisiológica, nepótica e de cultura de prevaricação.

O Espetáculo agora adaptado para a “Eleição 2018”, com seus pré-candidatos e jogos de interesses.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Elenco:
Francisco Pellé - Maria Francisca
Francisco de Castro - Maria de Castro
Fernando Freitas - Maria Fernanda
Emanuel de Andrade - Dé, Né, Zé e Enfermeiro
Técnica:
Autor de Diretor: Arimatan Martins
Produtores: Soraya Guimarães e Francisco Pellé
Cenógrafo e Aderecista: Emanuel de Andrade
Iluminador: Assaí Campelo
Sonoplasta: Márcio Brytho
Concepção do Figurino: Lopes Neto
Concepção das Perucas: Kiko Cabelos
Execução do penteado das Perucas: Ari Carvalho
Maquiagem: o Elenco
Realização: Grupo Harém de Teatro
SERVIÇOS

TEMPORADA

9 e 10 de março (sexta e sábado) de 2018, às 20h - Teatro Estação (Espaço Cultural Trilhos)

Duração
55 min
Classificação
14 Anos
Gênero
Comédia
PRODUÇÃO
SORAYA Guimarães
Francisco PELLÉ

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