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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Valciãn Calixto lança o disco 'Seus Olhos Viam Deusas' com participações de artistas piauienses

Lançado neste 24 de agosto, "Seus Olhos Viam Deusas" é o novo disco do piauiense Valciãn Calixto, que levou dois anos para ser finalizado. As gravações tiveram início em junho de 2020 e só foram concluídas em julho de 2022.


Mixado e masterizado pelo amigo Fernando Bones, músico e produtor de Minas Gerais, o álbum traz 10 faixas e 2 interlúdios. O mineiro também participa tocando contrabaixo em "Confusão de Pensamentos", música que abre o disco e conta ainda com as guitarras inventivas de Pedro Ben. 


   

"Todas as músicas desse disco são, em alguma medida, canções de Amor. Revelam desentendimentos, a reconstrução do significado desse sentimento, o autoamor, a capacidade de dar e receber amor, memórias de relacionamentos do passado, novos amores e, nesse horizonte, a possibilidade de adoção como uma nova fase para a continuidade e construção de família que o amor proporciona", reflete Valciãn. 

No disco anterior, "Nada Tem Sido Fácil Tampouco Impossível", Calixto contou com participações de diversos artistas de outros estados, neste, com exceção de Bones, decidiu convidar músicos piauienses de gerações diferentes, são eles: Doka (Reação do Gueto), Mesclado Beats, Aivlis Amorim (Acácias) e Pedro Ben ( duben e ex-Alcaçuz). 



O escritor Agostinho Torres, que já havia dado as caras em Foda!, disco de estreia de Valciãn, reaparece brevemente neste terceiro trabalho em um dos interlúdios e até o sobrinho mais novo do artista também emprestou voz para o álbum. 

Característica já conhecida nos trabalhos de Valciãn é a facilidade em passear e misturar ritmos. Dessa vez o artista passeia pelo new reggae, inspirado por cantoras como Sevana e Lila Iké, também pelo arrocha, balada e o trap. 

Ouça Seus Olhos Viam Deusas na sua plataforma favorita!

terça-feira, 29 de março de 2022

Valciãn Calixto lança a música Aquele Frejo e anuncia disco para 2022

Artista revela que o disco está sendo masterizado em Minas Gerais, pelo produtor Fernando Bones

Já está disponível em todas plataformas digitais a música “Aquele Frejo”, do piauiense Valciãn Calixto, lançada nesta terça-feira (29.03). A faixa, mistura de reggae e ska, fala de um relacionamento que sequer existiu, mas que mesmo assim gerou sentimentos e tem ainda uma melodia que lembra antigos forrós românticos, que o músico cresceu ouvindo nas rádios.


“É um single curioso porque a melodia me traz uma memória afetiva de cantoras como Eliane, a rainha do Forró, de bandas como Baby Som, Calcinha Preta, Brucelose, Desejo de Menina, Líbanos, Tropykalia, muito embora a sonoridade e arranjos da música tenham sido profundamente inspirados por artistas como Jennifer Lara, da antiga; e Sevana, Jaz Elise e Lila Iké, da nova geração do reggae jamaicano”, comenta o artista.

Além da melodia, outra ‘nordestinidade’ é a própria palavra “frejo”, que aparece no título da canção. “Eu acho ótimo esse termo e me remete a algo da infância. As mães e as tias da gente quando reclamavam, sempre falavam alguma coisa como: parem com esse fole, deixem de frejo aí, se não vão tudin apanhar”, de modo que o verbete tem um significado de bagunça, folia, confusão, algo incerto, indefinido, exatamente o que conta a história dessa música, um amor morreu sem ver a vida”, explicou.

Aquele Frejo anuncia o disco “Seus Olhos Viam Deusas”, com previsão de lançamento para agosto, mesmo mês em que Valciãn lançou os trabalhos Nada Tem Sido Fácil Tampouco Impossível (2.020) e Macumbeiro 2.0 (2.021). O álbum desse ano terá participações piauienses,  está sendo mixado e masterizado inteiramente pelo produtor mineiro Fernando Bones e promete muita diversidade de ritmos, o que já é uma característica da busca sonora que Calixto vem propondo desde o FODA! (2016), seu disco de estreia.

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Do Piauí, Valciãn Calixto lança o EP Macumbeiro 2.0

Já está disponível em todos os streamings o EP Macumbeiro 2.0, o mais novo lançamento do piauiense Valciãn Calixto, que vem na sequência dos discos FODA! (2016) e Nada Tem Sido Fácil Tampouco Impossível (2020).


“Macumbeiro 2.0 é um disco cem por cento terreiro, das letras à capa, aos samples e referências inspiradas por nomes da velha guarda como J. B. de Carvalho,  Os Tincoãs, Tião Casemiro, Orquestra Afro-Brasileira aos youtubers macumbeiros como Bhetania Lemme (in memoriam) e ainda contemporâneo a artistas como Afroito e Majur”, diz o músico, responsável pelos arranjos e todos os instrumentos gravados.

 
 
De cunho didático/pedagógico, Valciãn toca em pontos muitas vezes tabu, preconceituosos e racistas ao passo que analisa, reverência e cultua a espiritualidade afroindígena fortemente presente nos terreiros, em especial, os do Norte e Nordeste do Brasil, onde a Pajelança, o Terecô, o Tambor de Mina e da Mata se cruzam com vertentes da Umbanda, Candomblé, Jurema e um cristianismo popular.


O artista também discute a incorporação de ferramentas tecnológicas do nosso tempo como uso de celulares, lives, paredão de som, rádio ao dia a dia das macumbas, benefícios e cuidados que esses artifícios podem agregar. A capa do EP é uma representação disso, no qual um cenário de transmissão ao vivo com ringlight, notebook, pisca-pisca, um pai de santo incorporado e um congá são apresentados em perfeita harmonia.


O EP traz sete faixas, duas delas mais discursivas, sendo a abertura do disco com falas de Estamira e Bàbá King e o canto de pai Zé William, da Tenda Santa Bárbara, localizada no quilombo Morada Nova, Estado do Maranhão, como pano de fundo para o texto final de Calixto. Cada faixa também ganhou um lyric vídeo, onde é possível ver a representação de momentos ritualísticos como a defumação, o banho de ervas e a incorporação de ancestrais encantados.


O trabalho reflete ainda novos aprendizados vividos por Valciãn. O artista aprendeu a tocar cavaquinho para gravar a faixa Exu Não É Diabo (Èsú Is Not Satan) e teve de aprender a mixar e masterizar o próprio trabalho. Lançado neste 16 de agosto, uma segunda-feira, dia em que o Exu Tranca Ruas é homenageado e mês dedicado ao Orixá Obaluaê, o músico tem no EP uma forma de viver a macumba além das paredes físicas do terreiro nessa pandemia.

 
Ficha Técnica:
Produção e Foto de Capa: Eryka Alcântara
Arte Final Capa: Valciãn Calixto
Gravado, mixado e masterizado por Valciãn Calixto entre junho de 2020 e julho de 2021 no Calistúdio, home studio do artista em Teresina-PI
Vozes, arranjos e instrumentos: Valciãn Calixto
Backing Vocals: Eryka Alcântara
Sample em Fala Majeté: Estamira (2006), documentário de Marcos Prado; entrevista com  Doutor em Sociologia e Babalorixá King Oduduwa para o programa Estrelando
Sample em Exu Não é Diabo: Menina Eu Vou Dizer - Samba de Coco Irmãs Lopes; Fora Bolsonaro - Dona Palmira da Paraíba
Sample em Desmistificando Pombagira: Bhetania Lemme (in memoriam); versão YouTube contém sample de J. B. de Carvalho

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Soraya Castello Branco lança “Porto Salgado” em homenagem a Parnaíba

A cantora Soraya Castello Branco lançou no dia 30 de julho de 2021 uma nova música, chamada “Porto Salgado”, composta pelo parnaibano Israel Correia e produção musical de Davi Scooby, já disponível em todas as plataformas digitais. A cantora, que é natural de Parnaíba, faz um retorno às suas origens e mostra com muito orgulho essa canção, que é um marco para a sua história e para a história de Parnaíba. 

“Essa música traz uma força de toda a minha ancestralidade, por ser da ilha de Parnaíba. Quando ela foi gravada eu só tinha doze anos e foi gravado um LP com várias músicas de vários cantores, e foi um disco que me marcou muito, principalmente essa música “Porto Salgado”. Então para mim foi uma coisa linda ver todas aquelas pessoas que eu já conhecia na minha infância ali gravando e cantando. Foi exatamente ali que despertou a essência musical, de querer ser cantora, foi a partir desse LP que foi muito marcante para mim. E carrega toda uma energia de querer mostrar a minha cidade, de mostrar as belezas do Delta e de colocar a nossa riqueza lá no alto”, diz Soraya Castello Branco.


“Porto Salgado” fala não só sobre o porto e as atividades laborais existentes no local, mas também sobre a crise econômica, o ressurgimento de Parnaíba depois dessa crise e, principalmente, em um retorno das afetividades que nasceram e surgiram naquele espaço.

Segundo o autor, Israel Correia, ele criou a música inspirado na saudade que tinha das lavadeiras do tempo de criança, que lavavam as roupas no porto do cais, além de outros personagens que viviam em torno da beira do rio e que tinham uma vida sofrida. Por isso, ele cita “porto de vida salgada”, além disso é uma lembrança de quando via a ponte em construção dominando o cenário e que posteriormente abriu novas possibilidades na região, criou rotas para o turismo, modificando a vida e transformando a paisagem.

Junto com a música, foi lançado um lindo clipe, que tem a assinatura de Chico Rasta no roteiro, direção e imagens. Conta que a ideia era enaltecer as riquezas da região, por isso as pesquisas direcionaram o foco para o Guará, ave símbolo do Delta, e isso ajudou a também definir paleta de cores, figurino e outros detalhes visuais.

“Além do Guará, a história da região, paisagens naturais, o curso do Rio Igaraçu e a arquitetura antiga influenciaram bastante na inspiração para peça audiovisual”, acrescenta Chico Rasta.

Assista:

“Porto Salgado”, que já tem uma longa história, inclusive tendo ganhado em 1982 o Festival Universitário Livre (FUNIL), ganha nova vida e sonoridades na voz e interpretação de Soraya Castello Branco, basta clicar aqui para ouvir na sua plataforma preferida. Israel Correia arremata ”eu chorei de emoção e fiquei arrepiado do começo ao fim da execução da música, eu nunca imaginei que uma música minha fosse passar dos cem anos, pois Porto Salgado completa quarenta anos em 2022 e na voz de Soraya vai se perpetuar por mais sessenta”.

Ficha Técnica Música

Letra: Israel Correia
Música: Alberto Lúcio "Pituka" de Carvalho
Voz: Soraya Castello Branco
Produção, Arranjos, Piano, Baixo e Programação de Cordas: Davi Scooby
Violão: Gregório Neto
Guitarra: George Paiva
Bateria: Bruno Moreno
Gravação: Macuco Estúdio, Altec Estúdio e Vig Estúdio
Mixagem e Masterização: Maurício Cajueiro

Ficha Técnica do Clipe

Direção e Roteiro: Chico Rasta
Imagens: Chico Rasta, Vinícius França e César Vieira
Montagem e Colorização: Vinícius França
Participação Especial: Gregório Neto
Apoio: Projeto Rota Combo, Ecoadventure Tour e Catamaré Food Boat
Patrocínio: Prêmio Maria da Inglaterra, Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, SIEC, Secretaria de Cultura do Piauí, Governo do Estado do Piauí, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal do Brasil

Single "Corre", novo lançamento de Narcoliricista

Mais uma vez, o artista Narcoliricista mostra sua versatilidade lançando o single "Corre" como drill, gênero que tem chamado atenção no cenário nacional.



O single é uma produção independente, com participação do guitarrista Lívio Nascimento e acompanhado de um visualizer. Mesmo acompanhando as tendências, o artista não deixa de cantar o que vive e com rimas fortes ele retrata o cenário de violência e a falta de políticas públicas na periferia da cidade. Além disso, o som também faz referência a correria e trabalho do dia a dia, e aos sonhos que pretende realizar como músico.

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O single tem produção da Rua 2 Produtora e produção executiva da Alas. Entretenimento, com captação de imagens da Atocada Produtora.