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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Programação da OPEQ e oficinas permanentes - Setembro e Outubro





A Sala de Espetáculo Ponto de Equilíbrio conta com novas oficinas, dentre elas "Violão", "Clássico e Contemporâneo", "Percussão", "Dança Afro" e "Circo". Abaixo todas as oficinas com dias, horários e professores. A mensalidade custa 40,00 para alunos de instituições particulares e 20,00 para alunos de instituições públicas.

A Sala de Espetáculo também lança nova programação a cada dois meses. Os meses de setembro e outubro contam com dois novos espetáculos, ambos se apresentando às sextas-feiras na Sala. No PF de Arte, às 12:30 temos o espetáculo "O Buraco", do grupo Art Dança e no Repertório Opeq, às 19h, temos o espetáculo "Meu Corpo não é Mudo", do grupo Dança Eficiente. Em anexo estão release dos dois espetáculos.

Setembro é o mês da acessibilidade e sexta-feira, dia 14 teremos uma palestra com tal tema, tendo Silvana Miranda como facilitadora. A partir da semana que vem, entre os dias 17 e 28 temos duas semanas de curso com Michele Tajra, do Ceará com "Estudos para uma Dramaturgia Corporal- Klauss Vianna". O curso acontecerá na Casa da Cultura, no período da tarde e é aberto ao público, basta fazer inscrição na Organização Ponto de Equilíbrio.

“Meu Corpo não é Mudo” na Sala de Espetáculo Ponto de Equilíbrio

O projeto Dança Eficiente retoma suas atividades neste mês de setembro. Setembro é o mês da acessibilidade e com isso, a Dança Eficiente volta a mostrar seu trabalho. O espetáculo “Meu Corpo não é Mudo”, premiado no Sistema Incentivo Estadual de Cultura (SIEC) se apresenta todas as sextas-feiras do mês de setembro, às 19h, na Sala de Espetáculo.

O projeto existe desde 2005 e é uma parceria da Organização Ponto de Equilíbrio (OPEQ) e Associação de Cadeirantes do Município de Teresina (ASCAMT) e têm coordenação e idealização dos bailarinos Valdemar Santos e Luis Carlos Vale.

A proposta principal do projeto é trabalhar com dança contemporânea por meio de corpos distintos. “Meu corpo não é mudo" é um espetáculo de possibilidades e descobertas, onde cada movimentação traz outro olhar para os corpos que dançam. Corpos repletos de limitações (quem não as tem?) e infinitas possibilidades (quem não as tem?). Busca-se desenvolver essa dança de forma singular, harmônica, em sintonia com os outros corpos e com as músicas.

Acredita-se nas diferenças encontradas como meios propícios para o surgimento de uma dança cada vez mais íntima e particular, que possa expressar sensações, indagações e desejos.
Os textos da Clarice Lispector abrem espaço para explorarmos os corpos em outra perspectiva. A dança clássica foi base, buscamos na movimentação rígida e na precisão de sua execução, meios de adaptá-los aos corpos que temos disponíveis, um verdadeiro exercício de descobertas dos corpos e suas potencialidades, a trilha com grandes clássicos da humanidade foi perfeita para exploração dos movimentos.

"Não quero ter a terrível limitação de quem só vive do que é passível de ser vivido, eu não. Quero uma verdade inventada." (Clarice Lispector)

"A bailarina que dança se movimenta com sentimento e precisão, ela desenvolve de forma graciosa seu bailado. Ouve o ritmo e executa a movimentação dentro da melodia. Ela compreende muito bem as sequencias e as desenvolve com muita harmonia. Ela usa uma cadeira de rodas no lugar das pernas, tem a musculatura muito disponível mais muitas vezes não responde seu comando. É verdade que às vezes precisa de uma mãozinha. Mais quem de nós não precisa?", explica Valdemar Santos.

Elenco: Leonor, Meirilane Dutra, Mazé Alves, Ana Lúcia e Zéh Carlos de Santis
Direção: Valdemar Santos
Concepção: Luis Carlos Vale, Valdemar Santos e Cia. Dança Eficiente
Realização: Organização Ponto de Equilíbrio (OPEQ)


Espetáculo BURACO
Release

A liberdade é a possibilidade do isolamento.
Mesmo diante de tantas criações, descobertas, o homem vem se aprisionando dentro de seu próprio eu. Não espacialmente satisfeito, foi preciso desbravar espaços, ultrapassar limites que até então não eram permitidos ou moralmente não eram vistos com bons olhos.

Não por acaso, vivemos em vácuo, mergulhado em nossos próprios conflitos. Não é preciso estar solitário para se isolar do mundo a sua volta e nem pensar que é possível estar sozinho no meio de um corredor escuro, pois seus pensamentos lhe fazem companhia e lhe fazem querer cada vez mais estar ou não estar.

Porém é preciso fazer sentido. O tempo todo se é posto em prova: seus medos, suas alegrias, suas frustrações. Talvez seja melhor fechar os olhos ou simplesmente acreditar que tudo não passam de verdades! Escondidas muitas vezes por falso moralismo presente no ser humano desde que o mundo não é mais o mundo dos inocentes e pode ser que o buraco esteja cada vez mais fundo e para subir até a superfície ,seja preciso superar nosso inimigo: nós mesmos!

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